Na Região Serrana do Rio (municípios de Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo etc.), os cafés são produzidos em altitudes em torno de 600–1.000 m, sob clima de montanha úmido. Apresentam perfil delicado e aromático: notas florais, melaço, mel e frutas amarelas, com corpo aveludado e acidez média.
Cidades: Envolve áreas montanhosas do RJ serrano (ex.: Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Miguel Pereira, Areal).
Características: Altitude média ~800–1.000 m; clima ameno e úmido (chuvas frequentes no verão); solo com predomínio de latossolos.
Variedades: Principalmente Catuaí e Mundo Novo, cultivadas em sombras e relevo íngreme.
Processamento: Em geral cereja-descascado ou lavado; muitas fazendas colhem manualmente para concentrar sabores.
Certificações: Ainda sem IG formal, mas há movimentos para valorizar a cafeeicultura serrana (com selos regionais de qualidade).
História: Agricultura tradicional nas montanhas do RJ, sobretudo voltada para subsistência, ganhou impulso recente com cafés especiais.
Produtores: Pequenos agricultores familiares. Cooperativas locais (p.ex. Cafma em Miguel Pereira) têm buscado associar café de altitude com ecoturismo (o agroturismo nas serras fluminenses).
Fato característico: Cafés serranos são famosos por seu aroma sofisticado. Por exemplo, descrições técnicas relatam “notas florais, de melaço, frutas amarelas e baunilha” com corpo sedoso – um caráter suave muito valorizado por baristas.